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Palheta Rico Reserve

Essa palheta é realmente especial. Ela é feita da parte inferior (do pé) da cana, ou seja, da parte mais densa.
É uma palheta dura por natureza, por isso nao indico para iniciantes.

Isso dá um Grande diferencial no Som dessa palheta. Um Som gordo.
É uma palheta mais luxuosa no trato, pois são embaladas com o Vitalizer TM para controle de umidade.

A Reserve é uma palheta muito mais densa que o normal, portanto prefira experimentar uma numeração mais leve a aquela que está habituado.

Eu aconselho para boquilhas fechadas n. 5 n. 6 - pois respondem dando uma projeção firme.

Ótimas por tanto para quem toca em Orquestra e usa boquilhas fechadas como as que vêm no sax.


As palhetas Rico Reserve são produzidas do #2 ao #4,5.

 


Palheta Rico Reserve


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Palhetas Rico La Voz

(essa também é uma das minhas preferidas, ao lado da Frederick Hemke.)
Essa palheta não é das mais leves. Embora possua uma Excelente projeção (e por isso também costuma ser usada por Saxofonistas que optam por boquilhas de som escuro, pois com ela se compensa a falta de projeção da Boquilha), não tem O som tão brilhante como as Vandoren Java por exemplo.

As La Voz são manufaturadas com matéria prima selecionada visando sempre o seu melhor desempenho, por isso é a preferida de muitos saxofonistas profissionais.

Sua forma de raspagem traduz-se num som profundo e poderoso, representando assim a voz dos saxofonistas por todo o mundo.

As palhetas La Voz são produzidas sob uma nomenclatura diferente da maioria das palhetas: assim, do Soft (representado pela letra S) ao Hard (representado pela letra H), passando pelo Medium Soft – MS, Meduim – M e o Medium Hard – MH.
 


Palhetas Rico La Voz


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Palhetas Vandoren

As Palhetas Vandoren são  sem duvidas uma das maiores Fabricas e produtoras de palhetas mundiais.
Também possui uma linha vasta de palhetas, que passarei a expor logo abaixo.
Site Oficial
http://www.vandoren.com/en/ANIM/index.html

Em 1930 o senhor Eugene Van Doren inicia sua produção de palhetas para não parar nunca mais.


Vandoren Caixa Azul, ou Tradicional.

Usada para O Som Erudito.


A Palheta foi desenvolvida pra produzir uma qualidade de som extremamente puro, devido a ponta mais fina (a área da palheta que apresenta maior vibração) e uma coluna sólida (maior quantidade de cana), seu som é o mais realista possível.

Essa palheta além da ponta mais fina possui um "coração" mais espesso, resultando numa articulação viva de sonoridade cheia e rica.

As palhetas para Saxofone VANDOREN são as palhetas favoritas dos saxofonistas clássicos, mas vemos Saxofonisas como Jay Beckenstain (SpyroGyra), Erick Marienthal usando essa palheta, justamente para dar uma "quebra" no brilho do som.

É uma sugestão para quem trabalha com boquilha brilhante e gostaria de atenuar a estridencia.

As palhetas Tradicionais da Vandoren são produzidas do #1 ao #5.

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Vandoren Java

É uma das mais usadas pelos saxofonistas, mais flexível que as Tradicionais e as V16.

Esta palheta vibra numa longa superfície e cria uma sonoridade brilhante com resposta imediata.

As palhetas Java foram desenvolvidas pela Vandoren em 1983 para jazz e música popular.
Apresenta uma extremidade mais grossa e uma lingüeta mais flexível do que a palheta Tradicional, o que permite a vibração sobre uma área de superfície maior com um máximo de elasticidade.
Este tipo de coluna vertebral dá ao músico uma maior flexibilidade de toque, como resultado do fato de a zona de elasticidade ser muito grande.

As palhetas JAVA da Vandoren são produzidas do #1,5 ao #5.
Nelson Rangell, Bobby Watson são saxofonistas que usam essa palheta.

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VANDOREN V16


A V16 têm o "coração" de espessura média (mais do que as Javas mas menos do que as Tradicionais) com um perfil desenhado para produzir um ataque forte de sonoridade rica e profunda.



Lançadas em 1993 para dar resposta à procura de alguns músicos de jazz americanos (uma com ainda mais madeira), as palhetas V16 possuem uma ponta mais grossa do que as palhetas VANDOREN tradicionais.

Esta palheta é mais leve que a Tradicional na ponta, e tão rígida quanto, no centro. As palhetas V16 da Vandoren são produzidas do #1,5 ao #5.
Joshua Redman é um bom representante dessa palheta, pois usou muito tempo essa palheta. (na data deste texto, ele está usando no Tenor a Palheta Alexander Superial e NY 4.

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Palhetas Vandoren ZZ

Essa palheta é usada para o Jazz. A ZZ caracteriza-se por sua raspagem diferenciada entre o coração e sua extremidade mais fina.

O resultado é uma palheta com um timbre extraordinário, com resposta imediata, equilíbrio e mobilidade entre os registros.

Eu diria ser uma palheta prima da JAVA, mas com um Som um pouco mais escuro. Ela tem um diferencial no Som quando do Inicio da Nota, que eu descreveria como um PUHHHH.

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Vandoren 56 Rue Lepic


É uma palheta exclusiva para Clarinete - cuidado essa é só pra Clarinete, cuidado para não comprar errado .
(mas vou escrever sobre ela, pois vc pode deparar com ela por ai ... )



Esse nome esquisito, foi dado em homenagem ao endereço que a Vandoren está situada, é realmente na rua Lepic 56 em Paris, Franca, rsss. (parece mentira, mas não é).

Como ela é na prática, eu não sei porque não toco clarinete.

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Palhetas Vandoren V12
essa tem para Clarinete e Saxofone.

A palheta V12 foi especificamente desenvolvida para suprir as exigências dos clarinetistas, mas agora também é encontrada para Saxofones.
Ela tem um Som aveludado, mas com projeção. (pra mim, não timbra).

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Légère

É uma palheta Sintética, que tem conquistado saxofonistas em todo mundo.

Ela assusta quando você a vê pela primeira vez.

Não tem beleza nem formosura, nem nada que nos faça desejá-la, mas ... Essa palheta é genial.

Ela Timbra.

Embora ela tenha uma “cara” assustadoramente plástica, ela Timbra ... tem Som e Gordo, mas com Uma Boa projeção, na onda Erudita. Ela se adéqua bem para outras propostas como o Jazz e até quem sabe o POP.

Eu gostei muito, usei na Dukoff D8 Sax Alto uma Legere 1 ½.

Ela é uma palheta mais dura que as demais.

Assim, se vc costuma usar uma n. 2 de cana, compre número 1 ½ que será a mesma coisa.

Acho que para quem estuda muito, ou dá aulas de Saxofone (como eu dava) é uma boa opção, pois a durabilidade dela é maior que a fibracell por ser de Plástico.

A minha está com dois anos, e com as mesmas características de nova. Talvez tenha amolecido, mas não percebi.

A numeração vai de 1 ½ a 5. ( no próprio site diz que ela é em media 0,5 mais pesada que as outras marcas).
 

MODELOS

A Légère classica ou tradicional – tem som escuro e é bem dura em relação às palhetas de madeira. Aqui na Europa, ela é usada ainda por muitos músicos para se tocar Erudito. Essa eu usei na Dukoff usava n. 1.5. Fica excelente.




A Légère Studio Cut é mais mole. Na prática, ela parece uma palheta de bambu para soprar, mas o Timbre já não é bom como a Légère Original.

 

Então recentemente, uns 5 meses mais ou menos, chegou aqui na Suíça a Légère Signatur.

É uma palheta de som ainda mais escuro, mas com projeção.

Essa eu gostei muito.

Gostei muito, do Timbre e tudo mais.
 

Acho que seria a melhor das Légère, mas tudo isso é relativo, questão de gosto ... o ideal seria experimentar mesmo.


Site Oficial http://www.legere.com/
 


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Bari

Bari

Queridos, a Bari (tradicional ou Original) não sei direito o que escrever sobre ela.
Eu não gostei muito da Bari. Mas conheço músicos que gostam muito.

Eu testei, e tentei usar por uns 3 meses mas não deu. Tocava com Claude Lakey e Dukoff.

Eu usei as duas Baris, ... a primeira detestei (original) ... acho que não deu certo o projeto deles, a impressão que dá é estar tocando num cano de PVC ... literalmente. (essa é minha opnião ok? Não estou desmerecendo a Marca ou seus usuários).

Já a Bari Star é “engolível” , ou seja, dá pra tocar, mas ... na minha opinião ela não timbra ...

É vendida como sendo um palheta de som escuro, mas estou procurando esse Som escuro até hoje. Rsss. .

Ela vai de 2 a 4,5.

http://www.bariwoodwind.com/gersite/reedsnew.html


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Milton Guedes

 Prof. Lander: Desde já agradeço essa oportunidade para conhecermos um pouco mais da sua Vida e rotina. Aliás, com essa correria que é a Vida de um artista, dividia entre família, Viagens, Shows, TV ... você consegue ter rotina de Estudos? Se sim, o que você Estuda? Que dica você daria para alguém conseguir essa embocadura perfeita que você tem?

 

Milton Guedes: Olá Lander, antes de tudo, gostaria de agradecer tanto o interesse, quanto o carinho que sempre recebi de tantas pessoas ligadas ao meu trabalho.
Realmente, a correria das viagens e shows dificulta planejar uma rotina de estudos e, de certa forma, quando se trabalha tanto, praticamente sem intervalos longos, se aprende diariamente. O fato de trabalhar com tantos artistas de estilos tão diferentes, já exige de mim um aprendizado forçado no meio de tanta correria. Mas, meu estudo principal é ouvir o máximo de músicas possível. Mesmo que nelas não existam solos de sax. Assim, tento me manter atualizado. Claro que acabo tendo minhas deficiências técnicas. Mas, me adaptei a um estilo que, acima de tudo, supre minhas necessidades como intérprete.
A "boquilha" e a "embocadura" são mesmo o grande desafio de qualquer saxofonista. Sempre gostei da sonoridade forte, como a do David Sanborn, por exemplo. E apesar dele usar boquilha de metal, nunca consegui me adaptar a uma, até surgir o Prof. Ivan Meyer, que depois de muitas adaptações, me convenceu de que isso era possível, sem alterar muito o meu som, e aumentando ainda mais o "Power". Claro que isso vem de uma necessidade de mudança e atualização do meu estilo também. O fato é que não adianta correr. Todos temos que testar uma dezena delas. O bom é começar escolhendo um timbre que você goste muito, e tentar saber que tipo de boquilha e palheta aquele músico utiliza. Depois, infelizmente, é gastar essa grana testando muitas boquilhas. Claro que só vamos poder chegar um pouco perto do som de alguém que admiramos, já que até o formato de nossos dentes influencia no som. Mas isso é até bom pra podermos tentar uma identidade sonora, que é a grande busca.

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Prof. Lander: Quais foram suas Influências musicais - WARREN HILL, SANBORN estão entre elas? E hoje? Quando você tem tempo, o que ouve?

 

Milton Guedes: O Sanborn é meu grande mestre, mas acabei ficando com um som mais próximo do Warren Hill, que também adoro. Minha linha sempre foi mais Pop e não tenho problemas com isso, pois, acima de tudo, não tenho preconceitos com música. Como profissional, me permiti tocar diversos estilos, e claro, nem tudo o que gravei eu levo pra casa. Adoro ouvir coisas que possam me trazer novas idéias, mesmo que não tenha um solo de sax, como já disse. O Stevie Wonder, por exemplo, é uma fábrica de melodias e harmonias sensacionais. Ouvir um cd dele já é uma aula de melodias pra vida inteira... Estou adorando ouvir os novos trabalhos do Léo Gandelman, mais erudito. E também adoro ouvir Maceo Parker, Joshua Redman e Michael Brecker. Sinceramente, nunca vou usar tantos improvisos na minha linha de trabalho, mas gosto de boas performances. Na Gaita, virei fã do Gabriel Grossi, que no momento é o maior gaitista do mundo e está ali pertinho da gente. Ele toca no "Quinteto Hamilton de Holanda", bom demais pra quem quer se atualizar em música brasileira e improvisos incríveis.

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Prof. Lander: Em quem se espelha em suas performances no palco tanto na forma de tocar (pois parece o sax ser extensão do seu corpo), como na forma de Vestir?

Milton Guedes: Comecei minha carreira tocando com o Oswaldo Montenegro, que tem trabalhos muito interessantes no teatro. A disciplina é algo muito importante pra ele, e como alguém que faz teatro, sempre me orientou a ter uma performance de palco como um artista solo, e não apenas um "sideman", que apenas acompanha o artista. Trabalhar tantos anos com o Lulu Santos me fez ver tudo isso misturado. Performance de palco, visual, movimentação e claro, sonoridade. Lulu busca sempre a melhor performance possível e nos mostrou que, em cena, não se pode ter nenhum receio de ousar, principalmente no visual. Afinal, estamos fazendo um espetáculo, e é horrível quando vejo um show onde tem aquele músico vestido pra ir comprar pão e paradão, parecendo estar doido pro show acabar... Rs! Claro que a música é o mais importante de tudo, mas uma boa apresentação já impressiona o público.

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Prof. Lander: Temos visto em Videos no Youtube, que você conseguiu o inacreditável: _ Seu Som está ainda mais Bonito com a Boquilha Ivan Meyer! Com a Boquilha de Metal seu som ganhou ainda mais Corpo, Brilho ...
Qual foi sua Primeira Impressão sobre ela? O que mudou? Qual foi a diferença imediata dessa Boquilha para outras que já tocou? A Adaptação foi fácil?

Milton Guedes: Sempre tive problemas em me adaptar às boquilhas de metal. Adoro a boquilha de massa B&N 7 do Norberto, que tenho há anos. O Prof. Ivan tentou várias vezes, baseado no meu som, fazer uma boquilha pra mim. Ele insistiu, dizendo que eu não iria me arrepender. Finalmente conseguimos nos encontrar para testar algumas das, pelo menos 8 boquilhas que ele havia preparado. Me senti lisonjeado com o interesse dele. Afinal, no Brasil, infelizmente, não temos esse cuidado por parte dos fabricantes, com algumas exceções, claro. Ele se mostrou um "ótimo vendedor" como disse meu parceiro de palco, o baixista e produtor "Dunga", que ficou impressionado com o cuidado do Ivan. Ele também me mostrou algo muito importante. A palheta certa é fundamental para testar uma boquilha. Nunca fui muito bom em mexer, lixar, trabalhar uma palheta. Adoro a Fibracell por isso, quase sempre vinha pronta. Vinha, porque o Ivan me mostrou como devemos lixá-la e trabalhá-la. O primeiro sopro foi um susto, tal o tamanho do som. Apesar de estar ainda me adaptando, já senti que tudo vai dar certo.

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Prof. Lander: Fomos brindados com seus 4 Cds, sendo o ultimo “certas Coisas” totalmente instrumental – maravilhoso!
Você está trabalhando num novo álbum, poderia compartilhar alguma coisa sobre esse trabalho? O que podemos esperar ?
UM DVD instrumental faz parte dos seus planos?
 

Milton Guedes: Adorei a "tentativa" de fazer um cd instrumental (Certas Coisas). Infelizmente, a sonoridade não ficou como eu esperava, apesar de ter gostado muito do resultado final, pois gravamos tudo tocando juntos, como numa jam, colocando apenas as dobras e percussões depois. Sempre fui muito crítico com meus trabalhos e por isso, talvez, a demora em gravar mais. Tenho muita vontade de fazer um cd instrumental de canções que admiro. No momento, estou gravando um cd cantado, com intervenções de sax e gaita, claro, mas privilegiando a voz. Estou com uma música cantada na novela das 7 "Ti, Ti, Ti" da Rede Globo (Você Vai Lembrar de Mim) e ela acabou puxando a gravação do resto do cd. Enquanto isso, continuo com os meus shows do projeto "3naMix", que tem um repertório muito variado com "mashups" misturas inusitadas de canções brasileiras e internacionais muito dançante. Pra quem quiser acompanhar, é só entrar no meu site:

www.miltonguedes.com

 


 


 


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Improvisação no Saxofone num passo a passo muito simples e agradável.

Atenção! clique nas figuras Para baixar os arquivos


Playback 1



Playback 2

 Espero que tenha gostado
da Aula improvisaçao 0.45.

 

Eu volto a lembrar que essa aula acima, é uma continuação da aula Improvisação Aula 0, abaxio:

 

 

Bom, quanto aquela aula (improvisação 0.45), passo a descrever os detalhes para que você estude agora com profundidade e de forma mais concreta.

Veja que no alto da página a Direita você vê "Anexos do Post" - lá você pode baixar um Arquivo PDF e dois arquivos MP3 que usei para realizar a aula Gratuita para você.

Dessa forma, você pode ter em mãos a tabela de transporte de tons, bem como, as escalas maiores, e menores para conferir, estudar, tocar repetir, em fim, conhecer e Saber.

Uma coisa que não disse na aula, e percebi somente depois, é o seguinte:

"Qualquer coisa que você Faça com o Sax, que não seja a melodia é um improviso."

Hoje em dia, o que mesnos ouvimos é uma improvisação de verdade. O pessoal está preoculpado em imitar "fulano, beltrano e cicrano" e por isso mesmo se improvisa pouco ou nada.

A improvisação genuína tem que vir de dentro, ser criada a partir de ferramentas e criatérios.

Você precisa ter isso em mente, para não se cobrar tanto. O início do estudo da improvisação não é fácil, e todo e qualquer passo que você dá subindo os degraus dessa "escada" chamada Improvisação, deve ser comemorado.

Improviso é Criação. Hoje em dia, como já disse, se improvisa muito pouco. O que se vê é uma "escalomorragia"

Improviso "Emocional", melodico é o que transmite alguma coisa ... um exemplo do que estou falando é o DEXTER GORDON - Body and Soul

O improviso dele é leve, melógico, e isso porque as escalas não são uma prioridade mas sim o improviso Emocioanal.

"Ninguem ouve escala, as pessoas ouvem música." Guarde isso.

Guarde isso: Qualquer coisa que você Faça com o Sax, que não seja a melodia é um improviso.

Pode até não ser maravilhoso, mas é improviso.

Vamos aos tópico da Aula

 

1 - Descobrindo a Tonalidade

Você precisa saber em que tom está.

Dois sistemas:

O Tom já é sabido ... alguém disse em que tom a Banda (ou seja, se está em Fá, em dó ou o que for.)

Digamos que o guitarrista disse que a música está em Ré maior para eles.

Você sabe que o Piano, teclado, Guitarra tem sempre o mesmo tom.

veja a tabela:  (anexei no PDF)

Você vê que se a banda está em Ré Maior, logo, seu Sax Alto, estará em Si maior, e o seu sax Tenor/soprano, em Mi maior

Logo, você vai para a tabela das escalas maiores (anexa no PDF)

Vou escrever as notinhas embaixo para os "novinhos" da fila.

Faz o transporte com a Tabela, ou mentalmente.

 

Agora, quando você não sabe qual é o Tom, ou porque chegou atrasado e já estão tocando, ou porque você está tocando um playback que não conhece, etc ... e precisa descobrir qual escala você vai usar.

Você vai procurar 7 notas por tentativa de desafinação, Inicie por C# (agudo) sem apertar nada e vá descendo, com calma paciência e concentração.

A bem da didática vou colocar aqui em sustenidos (linha de cima) e bemóis (linha de baixo)

C#    C    B   A #   A G# G F# F E D# D

Db   C   B   Bb   A  Ab  G  Gb  F E Eb  D

Achou as 7 notas? Veja então na tabela das escalas (acima) em qual dessas escalas suas notas se encaixam.

Assim, você sabe em que tom está tocando.

Você foi tocando de baixo para cima, e suponhamos que você encontrou suas notas e Dó# si lá sol# fá# mi ré#

logo na nossa escala o dó#, sol# fá# ré# são sustenidos.

Procurando na tabela acima, você percebe que se trata de uma escala de Mi maior, pois está escala comporta esses sustenidos.

Logo essa escala deve começar pela nota Mi (pois a Escala é de Mi maior) e usando as notas que você encontrou, fica assim:

Assim: mi fá# sol# lá si do# ré#

E agora professor o que eu Faço?

 

2 - Toque apenas 4 notas despresando a primeira.

Você vai pegar 4 notas seqüenciais

mi fá# sol# lá si do# ré#

logo, use:

fá# sol# lá si do# ré#  (Forma de ultilizar o modo "Dórico")

Você pode repetir a nota lá nos registros agudos, mas não usará para iniciar a escala.

E vai tocar apenas essas 4 notas.

Por mais que seu cérebro deseje ir alem não permita. Isso vai forçar você a usar apenas as notas certas, tocar sem dar nota fora.

E forçar sua criatividade.

Assim como a Boa redação surge após muitos textos e rascunhos, na improvisação também é assim,

Você vai precisar treinar isso, improvisar, todo dia.

Ta facil agora.

Depois use 5 notas

Depois 6

Depois 7 notas

3 - O Motivo Musical, também conhecido como "Padrão", ou Linck.

O motivo musical é uma frase, ou até duas, três frases, que você ultiliza como um padrão para sua improvisação.

Você é livre para criar o que quiser, mas volte sempre para seu padrão, ou motivo musical.

Assim, sua improvisação terá uma melogia, e isso ajuda muito.

Eu sugiro aos meus alunos, e isso tem ajudado demais, a criarem uma frase Vermal mesmo.

"minha mulher é linda, e por isso eu adoro estar com ela."

Tente trazer isso para sua música. Isso faz com que você improvise com os "pés no Chão" sem se perder, sem  criar algo que não tem o menor sentido.

4 - Valorize a Pausa.

Lembre, pausa também é música.

Nada de ficar enxendo liguiça. (como foi díficil escrever liguiça e não 'lingüiça' - absurdo o que fizeram com nossa língua.")

5 -  Acrescente a seu Solo a escala Menor Harmônica correspondente.

Para isso, veja qual é a Menor Harmônica correspondente.

No nosso caso, nossa maior é Mi Maior, logo a correspondente será Do#-.

Para não ter que decorar, basta pegar a 7 nota da escala Maior que você achou (7° grau) e aumentar um semi tom)

E agora meu amigo, é praticar.

Tocar e improvisar todos os dias por mais ou menos 30 minutos.

Depois de 1 mês os resultados vão surpreender você.

Eu acredito verdadeiramente em você, basta se esforçar e insistir que a "coisa" sai.

Bons estudos e um forte abraço do Prof. Lander.


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Esses são os mais pedidos.

Clique no título acima para ter acesso a página completa e baixar os anexos

Olá Queridos.

Neste espaço, vou colocar nos anexos, dois metodos que sempre me pedem, e algumas partituras.

São métodos para quem já toca Saxofone.

 Assim, caso você seja um aluno do site,  ou seja, um estudante de Saxofone, você pode consultar métodos, mas apenas para exercitar aquilo que já aprendeu.

 Casou contrário pode mais atrapalhar no que ajudar, pois a didática e a linguagem de métodos não são tão "mastigadas" como a que o professor Lander prepara para você ok?

 

Clique nas imagens

 

 




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Boquilhas para Saxofone Alto

Olá! Se você Toca saxofone Alto, e está meio perdido sobre o tema boquilhas, ... aqui um pequeno guia para você começar sua procura.

Eu costumo dizer para meus alunos para não trocarem de Boquilha no primeiro ano de estudo de Saxofone. Fique com a que vem no Sax mesmo.

Se ela não tem número, é porque é numero padrão 4 de abertura, e por isso, é perfeita para se iniciar os estudos de Saxofone. Depois de Um ano, até um ano e meio de estudo diário, você vai ter conhecido bem o sopro, a embocadura, e então sim, troque de boquilha.


Ao trocar de boquilha antes disso, o Aluno tende a não permitir conhecer sua própria embocadura, pois não dá tempo de criar uma "memória muscular" e sendo assim, é comum colocar todo o problema na Boquilha.

Assim, troca-se .. e troca-se de novo , etc ... mas nunca você vai se permitir saber onde estão suas limitações e onde estão as limitações da Boquilha entende?

O que você pode fazer agora, é trocar palheta, experimentar todas que você conseguir comprar uma por mês ... n. 1.5 ou n. 2
Pegue um caderno, anote nome da palheta, data que começou a usar ... o que gostou dela e o que não gostou.
Na segunda semana escreva ... o que gosta ainda, ... ela melhorou? ta mais facil, ta mais dificil?
No outro mês, outra folha do caderno, nome da palheta, data que começou a usar, ... impressões iniciais, ...
Fazendo isso vai achar sua palheta ideal. veja a que é melhor para você ... e abuse das marcas....

No Saxofone Alto, costumo pedir aos meu alunos, para depois dessa fase de um ano, procurarem alguma boquilha de Massa para tocar.

Essas, oferecem maior facilidade no controle seja de graves e agudos, exigindo menos do Saxofonista.



A Primeira boquilha de muitas que gostaria que você observa-se a Excellence.
certamente uma das melhores já fabricadas nesse Planeta.

Facilidade na execução, Facilidade para se tocar afinado e principalmente a sonoridade única  que o material único proporciona.


Conheça todos os detalhes aqui
 




MEYER 7M
AMERICANA

Se desejam a linha Erudita - recomendo a Meyer americana 7M. Esse boquilha, tem um sonoridade muito fiel ao som do Saxofone. E tem um preço até que razoel (150 Dólares) diante da facilidade e sonoridade que ela proportiona.

O Som fica escuro (como se pede no Erudito) mas com VIDA, não tão apagado entende?

  Há um "colorido" no Timbre, e o Sax não fica tão monotono, como ouvimos por ai, e não sabemos se é clarinete ou sax.

Vc vai tocar com Plasticouver n. 2.5 - ou La Voz Medium Soft, Vandoren Java e Tradicional,  acho que fica bom assim.

Se é iniciante, então pode comprar as palhetas um numero mais leve (2 pra primeira palheta e Soft para segunda)

Ele (leo Galdeman) usa uma abraçadeira Françoes Loues.

Como a Boquilha Meyer 7M é uma boquilha sem projeção - sem Rampa, Ela tem um Som meio apagado por tanto, e por isso ela pede uma abraçadeira com Ressonador, para que o Som não fique tão apagado.(Ressonador é uma placa de metal que vai direto na palheta).

MEYER 7M
 

 

Meyer 5M Vintage

Preciso fazer um comentário a mais sober está boquilha.

A Meyer fabricada entre os anos 60 e 70, hoje chamada de Vintage n. 5M é até hoje considerada uma das melhores boquilhas para Saxofone que já existiu.

          

 

Ela não é mais fabricada, e um exemplar (se você encontrar) não sai por menos dos mil dólares. Ela não é feita de plástico. É feita de uma espécie de Bocharra galvanisada (Hard Rubber) que lhe proporciona uma sonoridade muito Cristalina do Saxofone.
E essa numeração "5" nada tem a ver com a numeração 5 de hoje.

Essa era uma numeração da época, que equivale ao n. 7 nos dias atuais.

A Câmara interna dela é grande, o que proporciona uma Linda sonoridade.

 

Abaixo você vê e ouve a sonoridade Cristalina dessa Boquilha Vintage.

Meyer 5M Vintage

 

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Claude Lackey 7*3

As Boquilhas de Massa para um Som POP para Sax Alto, com projeção, Brilho e Fácil controle que estão no mercado a mais de 70 anos, são as seguintes ...

A Claude Lackey 7*3 - não tem rampa, mas não sei como, ela tem muita projeção ...

Claude Lackey 7*3

Ela fica boa com palhetas

Vandoren Java
Vandoren Java Red
Frederick Hemke

Eu escrevi um texto em Separado sobre ela, e se tiver interessado nela, clique aqui

http://www.landersax.com/blog/claude-lakey-73-o-que-saber/1

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A Beechler Diamond M7S

Uma ótima Boquilha, mas na minha opinião precisa ser n. 7 (M7S)

Assim, você aproveita na totalidade a sonoridade dela.

Mas preciso dizer que o Kenny G usa essa boquilha no Alto na numeração M5S

 

Essa Boquilha fica boa com todas as palhetas.

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A Vandoren Jumbo Java A45 Blue (Azul)

Aqui eu preciso fazer algumas observações. Muitos dos que procuram essa boquilha, o fazem por causa do Grande Saxofonista Americano Warren Hill. O Problema, é que a Boquilha que Warren Hill usa, não tem nada a ver com a Jumbo Java de hoje. 

A dele (como vimos acima quando falamos da Meyer americana Vintage) é uma Vintage feita com um material que não se encontra mais em lugar nenhum, o Hard Rubber blue (azul).

A sonoridade dessa Boquilha, até eu queria.

O Problema é que hoje as Jubo Javas A45 são feitas de plástico, perdem o peso nos graves, e deixam os agudos muito estridentes.

Podemos corrigir isso, usando palhetas menos percussivas e abraçadeiras que inibam o som brilhante. Mas fique atento para essa observação, A Vintage Blue não é a mesma boquilha Jumbo Java A45 ali da loja da esquina ok? 

Já vi várias falsificadas, feitas de Plástico (brilhantes) e pintadas de  Azul. 

Um absurdo. Já vi Saxofonista experiente caindo nessa.

Cuidado com isso.
 

Vandoren Jumbo Java A45 Vintage Blue (Warren Hill)

Fica boa com palhetas

La Voz
Alexandre Superial DC

Vandoren ZZ
 

 

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Beeclher Belite CUSTOM #7

Essa não é a belite normal. A Custom foi mexida para reduzir o brilho da boquilha a pedido do Eric Marienthal.

Quem já tocou numa Belite e numa Custom sabe que tem diferença sim, e muita.

Ele usa palheta Vandoren Tradicional, segundo o site Oficial dele n. 2.5 

Beeclher Belite CUSTOM #7

Eric Marienthal Tocando Erudito com ela. (por isso que digo, que qualquer boquilha pode ser tocada em qualquer estilo, vai depender de como você está soprando, embocando)

Beeclher Belite CUSTOM #7

 

O Saxofonista Dave Koz tambem usa essa boquilha. Usa palheta Plasticouver n. 3

A ponta desse boquilha com palheta Plasticouver fica muito extranha, sobra boquilha para todo lado, o que causa muito som de vento na hora da execução.

A Beeclher Metal Custom, emite um som muito bonito, mas fique preparado para fazer força pois vai ter que tocar pesado, com ela. Pesada para soprar, pois só funciona bem (sem apitos) com palheta dura, n. 3 em Geral, perceba que todos que tocam com ela, sempre estão com o pescoço estufado, de tanta pressão que precisam fazer.

Esse foi um dos motivos que acabei deixando a minha boquilha de lado.

Se tentar usar com palhetinha n. 2 é um apito atrás do outro.

Tenho usado essa Boquilha exporadicamente quando preciso testar novas palhetas para responder perguntas de alunos, pois embora seja pesada para soprar, ela aceita muitas marcas de palhetas. Acho que todas.

Mas em resumo, duas palhetas Funcionam com essa boquilha.

Vandoren Tradicional 2.5 (pesado pois equivale a 3.)

E Vandoren ZZ 2.5 apita ( 3 pesado)

Essas duas palhetas casam muito bem com a ponta da Boquilha.

As outras, palhetas ou sobram em tamanho ou faltam em tamanho na ponta dessa bouquilha. Logo, não funiconam.

A Plasticouver usada pelo Dave Koz, mesmo sendo 3 é um Apito atrás do outro ... mesmo ele, sendo um Profissional, apita muitas vezes.

Já o Erick Marienthal com sua palheta Tradicional 2.5 nunca vi apitar.

Beeclher Belite CUSTOM #7

 

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Dukoff D7

Então para quem já tem uma experiência de uns três anos sugiro a Dukoff D7 ou D8 - com uma Rampa Enorme.

Dukoff D7

O problema da Dukoff é o som "ardido". Por isso uma fibracell nessa boquilha não recomendado, pois ficará ainda mais ardido nos agudos... chega uma hora que dá uma "enjoada".

Fica boa com

vandoren Tradicional

Vandoren Java
Vandoren Red
Rico Jazz Select

 

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Vá pra Varanda!

Ir para Varanda hoje!

 

Essa semana aconteceu algo na minha vida que me fez lembrar a história do Pipoqueiro.

Eu trabalho pelo sistema de horas. Assim, quanto mais tempo trabalho, mais dinheiro ganho.

Se não trabalho por uma doença ou qualquer coisa assim, não ganho nada.

Tem mês, que chego a trabalhar 13 horas no dia. Não gosto disso. Mas a pressão do trabalho me impõe essa condição.

Isso me faz sempre lembrar da história do Pipoqueiro.

Um dia, um grande empresário, às 15.00 da tarde teve uma vontade inexplicável de comer pipoca.

Caminhou por duas quadras pois sabia que ali, sempre estava um pipoqueiro com sua "carrocinha" da pipoca.

Ao se aproximar, viu que o pipoqueira já havia limpado tudo, desligado os aparelhos, e retirava o avental.

O empresário disse:

_ O senhor já fechou?

_ Sim, respondeu o pipoqueiro sorridente,  _  Já ganhei o suficiente e estou indo para casa sentar na varanda e  tomar uma limonada gelada com minha mulher.

_ Como assim? disse o empresário muito indignado com um celular atracado na orelha: _ Ainda são 3 horas da tarde e você já parou de trabalhar? Isso é um absurdo!

Você, precisa trabalhar até as 6 da tarde no mínimo, juntar dinheiro, ganhar mais dinheiro, e comprar outro carrinho de pipoca, colocá-lo em outro ponto da cidade, mais um funcionário, e com algum tempo, vai comprar outro e colocar mais gente para trabalhar para você, no final de alguns anos, serão mais funcionários, mais carrinhos de pipoca, poder, reconhecimento e dinheiro, e no final dos seus anos, você vai ter bastante dinheiro e ai sim ir para casa, e tomar sua limonada.

O pipoqueiro olhou com firmeza o empresário e disse:

_ Eu não preciso esperar meus últimos dias, acabei de dizer que já tenho o suficiente para hoje, e por isso, vou para casa hoje e vou tomar uma gostosa limonada com minha esposa hoje. Aliás, me dá licença por favor.

Queridos, essa semana aconteceu mais ou menos isso comigo. Eu trabalhei muitas horas pois apareceram muitos casos para traduzir. No final do mês, o Caritas me perguntou se gostaria de trabalhar mais um dia fechando o mês e ganhando mais, ou se queria tirar o dia de folga para compensar essas horas a mais trabalhadas.

Tirei de Folga.

Nesse momento estou num café com minha esposa, ela acabou de ir ao banheiro, e veio essa historinha em minha mente.

Eu estou tomando um café com minha esposa, pois já tenho o suficiente.

É importante querer sempre crescer, buscar um estado melhor. Mas temos que tomar cuidado com isso.

O homem é insaciável. Sempre quer mais, ... o carro do ano, a TV mais fina e por ai vai.

Eu me permiti numa quinta feira a tarde, vir a uma cafeteria e ficar um tempinho com minha esposa.

Todos nós estamos numa fila da morte invisível. Todos temos uma senha na mão, mas não sabemos qual o número.

Daqui um pouco alguém grita: _423! É você, e agora????

Vai esperar os últimos dias da Vida para poder ir para Varanda?

Cuidado hein, ... pode ser amanhã hein, ... e ai? :-)

Estou fazendo essa anotação no meu celular até que minha esposa volte, e ... opa ela já está voltando,  ... vou para a varanda também, e você?

Vá para varanda hojé!

 


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